Impacto da Liberdade de Expressão na Política Brasileira: Verdades e Desafios
O cenário político no Brasil está longe de ser entediante, não é mesmo? Olhando pela janela do nosso dia a dia, vemos que as controvérsias não param. E não é só a política que está fervilhando, mas também os novos rumos que a liberdade de expressão e a verdade parecem estar tomando, ou melhor, tentam tomar em meio a um mar de desinformação.
É impressionante como, em tempos recentes, figuras como Nicolas Ferreira chegaram a uma audiência gigantesca ao questionar abertamente as movimentações propostas pela Receita Federal. O deputado tocou em um ponto delicado: a fiscalização de contas que movimentam mais de R$ 5.000, um tema que toca diretamente o bolso de muitos brasileiros e ameaça a sufocar ainda mais a já tão combalida classe média e os informais que, com muito esforço, tentam se manter à tona. Já dá para imaginar o que isso significa para um trabalhador autônomo, um feirante ou mesmo uma mãe de família que tenta equilibrar as contas no fim do mês.
A verdade é que, enquanto muitos se preocupam com a nova normativa, outros, como o novo ministro da Secom, Sidônio Palmeira, aparecem para defender uma narrativa de que esse controle seria benéfico para o país. Que a verdade seria o "antídoto" contra mentiras e fake news. Mas, sejamos sinceros: essas palavras ecoam quase como uma tarde vazia, não? É difícil não questionar se essa "verdade" não é apenas uma fachada para justificar a censura e a vigilância. Afinal, quem define o que é verdade nesse caleidoscópio de informações e interesses?
"Como o Governo Usa o Controle e a Tributação do Pequeno Trabalhador para Disfarçar Suas Falhas Administrativas"
E cá entre nós, essa movimentação revela um cenário mais amplo de controle. O governo sabe que, ao monitorar e até mesmo tentar tributar o pequeno trabalhador, consegue desviar o foco de suas próprias falhas administrativas. Ao invés de tratar dos gastos excessivos e da crescente dívida pública, os olhos estão voltados para a arrecadação em cima dos que já mal conseguem sobreviver. Digo isso porque todos sabemos que muito do que se arrecada acaba mal revertido em serviços públicos, se é que conseguimos mesmo chamar de atendimento público digno o que temos por aqui.
Somado a isso, a mídia que antes estava nas mãos de poucos e que, por algum tempo, parecia ter perdido força, agora tenta se reerguer usando de narrativas que favorecem o governo. E a verdade, ah, essa vai ficando pelo caminho. Não me surpreende ao ver o governo movimentando verbas para campanhas publicitárias que tentam embelezar um cenário que deveria ser discutido, debatido, e muito, mas que acaba em palanques vazios.
É curioso que, em meio a esse clima, pessoas como Flávio Kaufman, um Tenente Coronel da Força Aérea Brasileira que se manifestou contra a falta de respeito do presidente, animem correntes de reflexão sobre como a militarização e a despolitização da força aérea estão afetando a percepção pública. O que mais nos surpreende é a coragem dele em expor, publicamente, a indignação com a administração. Afinal, onde estão as vozes que se levantam contra as injustiças, contra a corrupção e a tacanhez que se estampa diariamente nas páginas dos jornais?
"Liberdade de Expressão no Brasil: A Importância da Voz do Cidadão na Luta por Direitos"
Assim, o caminhar do Brasil requer passos firmes e, mais do que nunca, esperar que o cidadão comum comece a dar voz ao que sente. O grito pela liberdade de expressão não deve ficar engasgado nas gargantas, mas precisa ser ouvido, precisa ser registrado. Há uma luta a ser travada aqui, por todos nós, e, embora o caminho seja árduo, pode até ser que a verdade, uma hora, encontre seu lugar nesse discurso.