📢 Precisamos de você!
Se acredita que o conhecimento pode transformar a política e que a verdade precisa ser defendida, ajude-nos a espalhar essa ideia. Compartilhe esta plataforma, traga mais pessoas para esse debate, fortaleça essa iniciativa.
A mudança só pode acontecer quando nos tornamos agentes ativos dela. E o primeiro passo é
entender como o sistema realmente funciona.
A democracia, como conhecemos, é o sistema que permite que o povo possa votar em qualquer pessoa para governá-lo. Porém, o pai da Filosofia, Sócrates, era receoso quanto ao método democrático, tornando-se um grande crítico dessa forma de eleger os dirigentes.
Sócrates sempre dizia que a democracia estava destinada ao fracasso e promovia uma forma de governo mais inteligente.
Quero lembrá-lo que Sócrates era Ateniense e que em Atenas existiam os filósofos mais proeminentes e pensadores formadores de diversas ciências tais como conhecemos.
O sistema que Atenas desenvolveu, com o nome de Democracia, considerava apto ao voto, homens livres nascidos na cidade. Homens livres naquela época, representava apenas 30% da população. Com a Democracia, seus fundadores diziam ser capaz de livrar a sociedade de tiranos e oligarcas e ser baseada em leis. Para não ser omisso às verdades da história, esse sistema permitiu que Atenas se tornasse a potência que foi durante a sua Era de Ouro.
Porém após tal era, cujo maior nome foi Péricles, se inicia o declínio das instituições democráticas de Atenas, esse é o momento em que vive Sócrates. Um período conhecido como Crise da Democracia Grega.
As idéias de Sócrates ficam conhecidas, num dos trechos mais marcantes da história. Sócrates levante um pensamento metafórico:
“Quem seria o melhor para conduzir o barco: um estudado especialista em náutica ou um marujo qualquer conhecido e admirado pela tripulação?”
Para Sócrates, essa é uma representação precisa de uma Atenas democrática.
Enquanto os cidadãos atenienses achavam maravilhoso a eleição de um homem qualquer, para Sócrates essa atitude ia além disso, era necessário saber se tal indivíduo seria capaz de usar o poder da melhor forma possível, para ele, além da ação, o voto é uma habilidade que precisa ser ensinada.
Em sua visão, o sistema político não deveria permitir que qualquer um votasse, era necessário um sistema de educação que elucidasse o eleitor no campo da ética e o ensinasse a prática do voto. Para Sócrates, o voto seria uma aptidão concedida apenas após uma boa jornada de estudos. Algo que era chamado de Democracia Intelectual.
Em um dos casos mais importantes da humanidade, essa ideia de Sócrates foi posta à prova em seu próprio julgamento, pelo crime de “Corrompimento de Jovens Atenienses”- Sócrates, afinal, era um questionador. E mais do que nunca, sabemos que a democracia não gosta muito desse tipo de gente.
Diante de 500 atenienses, por uma curta margem na votação, o “pai da filosofia”, Sócrates, foi considerado culpado e condenado à morte por cicuta.
Não se conhecem os argumentos da acusação nem os autos do processo. Sócrates não corrompeu os jovens, apenas os indagou seu método e polemizou sobre as instituições políticas de Atenas. Mas, pelo método do voto, foi injustiçado.
Essa injustiça também foi evidenciada na história, condenando outro homem. Sócrates não era a verdade, mas buscava a verdade, a filosofia nada mais é do que a busca pela verdade. Sócrates foi condenado à morte por causa da votação democrática por pessoas que não sabiam ou entendiam exatamente do que se tratava aquela votação.
É exatamente assim que aconteceu a votação e condenação de Jesus Cristo. Um homem que não buscava a verdade, Ele é a própria verdade. O povo, de forma democrática condenou a pena de morte um homem sem crime, sem pecado.
Esse é o mundo político em que vivemos e entendemos que o conhecimento é a melhor forma de mudar o mundo que confia na democracia.
Nossos esforços estão em promover os meios para que os fatos possam ser interpretados sob a ótica da lógica, em busca da verdade.